In Memoria
Manuel da Costa Monteiro
14-01-1951 24-07-2021
Senhor, em paz me deito, e adormeço tranquilo.
A morte, é uma pétala que se solta da flor, e deixa uma eterna saudade no coração de quem fica, sinal do amor e do afecto que nunca será esquecido entre os familiares e os muitos amigos de proximidade.
Hoje, (24 de Julho de 2021) como ontem, (14 de Janeiro de 1951), foram momentos especiais de tristeza para todos, família, esposa, filhos, netos e amigos de longa tradição, que continuam em memória na longa distância do eterno tempo de saudade.
A sua ausência do meio dos vivos, é um marco que nos faz olhar para trás com gratidão imensa, lembrando os bons momentos de alegria num sorriso aberto, de olhar carinhoso, e de amizade sempre prestável na resolução de assuntos ocasionais.
A eterna saudade, à luz da fé, raiará sempre num novo dia, para que a lâmpada do Deus da vida, não se extinga, mas, ilumine e alimente sempre o pensamento escuro do coração, para olhar a vida sempre numa perspectiva de felicidade, na eterna Glória de Deus Pai.
A Fé, nos olhos da Fé, diz-nos que, o ser humano nasceu criado do pó da terra, e à terra volta para ser recriado e trabalhado nas mãos do oleiro que origina a vida, o Senhor Deus, criador dos Céus e a Terra. (Gn,2:7;Is.64.8)
À Família enlutada,
uma palavra de apreço e de conforto em momento tão difícil, porque a saudade de quem se foi para sempre, é uma das provas mais difíceis da vida, sabendo que só o tempo pode amenizar a dor, mas nunca tem fim.
No abraço de sentido pesar, sabemos que este, é um momento triste e difícil, quando a família perde um ente que é muito querido.
As palavras, são sempre curtas e difíceis aquando do abraço de pesar, mas o tempo, esse trará para além da eterna saudade, a lembrança do sofrimento humano, quando impedido de realizar novas coisas e projectos de vida familiar ou profissional.
Agora, surge um tempo novo de vivências, e por isso, erguer a cabeça, e seguir em frente, é abrir a coragem de novos acontecimentos, desafios e projectos que vão surgir, e que decerto, ajudarão a limpar a nuvem cinzenta que recentemente vos feriu.
A dor e o luto, não vos tira do olhar e do pensamento, a luz da esperança, porque as lindas memórias que ele deixou no vosso seio familiar, são o sol que se levanta para em cada manhã e momento, nascer um novo dia em vossas vidas.
Nós, os amigos de Madina Mandinga, lamentamos a triste notícia que nos chegou, e por isso, queremos confortar-vos, num abraço de sentido pesar, e que possais encontrar conforto na sua memória, porque a saudade traz sempre um conforto, quando na vida diária, lembramos a importância e a falta, na perda do ente querido, que ao longo de muitos anos foi uma companhia fiel e muito amigo da família e dos amigos de proximidade.
Dizer-lhe adeus, foi decerto, o acto mais doloroso e difícil da família e dos amigos que o acompanharam até à sua última morada.
Sentidas Condolências.
José Graça Gaipo - P. Delgada.