por Gaipo (Açores)
Caros e estimados amigos de Madina Mandinga.
Permitam-me, saudar-vos a todos no abraço, e dizer-vos, confraternizai com saúde e alegria, porque mais um ano passou nas nossas vidas.
Mais uma vez, aqui, vos juntais com as vossas mulheres, filhos, familiares, e outros amigos que, pelas terra da Guiné, também andaram bem contra vontade.
Este, é sempre um momento de muita emoção, mas também de festa e alegria, porque celebramos mais um encontro de amigos.
É deste modo que recordamos e justificamos as nossas vidas, aquando da criação de uma nova família de homens, que, por força da lei militar nos obrigou ao cumprimento de um dever, bem contra a nossa vontade de jovens, cheios de razões, e projectos de vida.
Hoje, já homens casados, com responsabilidades na vida familiar e profissional, Lembrar o nosso passado, de Julho de 1973 a Setembro de 1974, é transformar no tempo presente, a grande riqueza de que criamos a "CASA DA GRANDE AMIZADE", que hoje se chama de "Os Amigos Madina Mandinga":
Em (Madina Mandiga), as vidas sociais e culturais juntaram-se e a uma voz, cantaram as mesmas formas de pensar, de dizer, de valorizar os actos e laços de solidariedade de uns pelos outros, arriscando com coragem, a socialização num país cheio de mazelas, pobreza, temperaturas abafadas e húmidas que, o nosso corpo teve de enfrentar e adaptar-se para poder sobreviver em ambientes e condições sociais, muito desfavoráveis.
Independentemente de uma obrigação, bem contra a nossa vontade, no meio de tantas incertezas da vida, de recordações e de escritos que, hoje são, e fazem a nossa história.
Também, reconhecemos que plantamos vidas e recolhemos como frutos, a grande família amiga, que hoje somos.
A certeza dos factos bem o provam, basta a troca de impressões, recordar fotografias, as paisagens do nosso meio e ambiente que partilhamos com inquietude, e que pretendemos transmitir aos nossos filhos, a ânsia de um coração partido, de tudo e todos.
Felizmente, hoje, é tempo de serenarmos-nos, e de nos abraçarmos-nos com um abraço da vida, muito saborosa, de sorriso em rosto perfumado, e que o recostar o rosto, o beijo se sinta familiarizado, e que o seu perfume não se quebre nem se esvaie, sempre que respirarmos a amizade que, nos traz aqui em cada ano.
Mostrai vossos rostos brilhantes;Mais uma vez, aqui, vos juntais com as vossas mulheres, filhos, familiares, e outros amigos que, pelas terra da Guiné, também andaram bem contra vontade.
Este, é sempre um momento de muita emoção, mas também de festa e alegria, porque celebramos mais um encontro de amigos.
É deste modo que recordamos e justificamos as nossas vidas, aquando da criação de uma nova família de homens, que, por força da lei militar nos obrigou ao cumprimento de um dever, bem contra a nossa vontade de jovens, cheios de razões, e projectos de vida.
Hoje, já homens casados, com responsabilidades na vida familiar e profissional, Lembrar o nosso passado, de Julho de 1973 a Setembro de 1974, é transformar no tempo presente, a grande riqueza de que criamos a "CASA DA GRANDE AMIZADE", que hoje se chama de "Os Amigos Madina Mandinga":
Em (Madina Mandiga), as vidas sociais e culturais juntaram-se e a uma voz, cantaram as mesmas formas de pensar, de dizer, de valorizar os actos e laços de solidariedade de uns pelos outros, arriscando com coragem, a socialização num país cheio de mazelas, pobreza, temperaturas abafadas e húmidas que, o nosso corpo teve de enfrentar e adaptar-se para poder sobreviver em ambientes e condições sociais, muito desfavoráveis.
Independentemente de uma obrigação, bem contra a nossa vontade, no meio de tantas incertezas da vida, de recordações e de escritos que, hoje são, e fazem a nossa história.
Também, reconhecemos que plantamos vidas e recolhemos como frutos, a grande família amiga, que hoje somos.
A certeza dos factos bem o provam, basta a troca de impressões, recordar fotografias, as paisagens do nosso meio e ambiente que partilhamos com inquietude, e que pretendemos transmitir aos nossos filhos, a ânsia de um coração partido, de tudo e todos.
Felizmente, hoje, é tempo de serenarmos-nos, e de nos abraçarmos-nos com um abraço da vida, muito saborosa, de sorriso em rosto perfumado, e que o recostar o rosto, o beijo se sinta familiarizado, e que o seu perfume não se quebre nem se esvaie, sempre que respirarmos a amizade que, nos traz aqui em cada ano.
Sede alegres, e vivei a amizade
Mostrai vossas mãos calejadas, do material bélico, da força e do empenho generoso de sobreviver às tréguas;
Mostrai que o pensamento amadurecido e aquecido pelo tempo, ainda não limpou da memória o que havíamos aprendido e experimentado;
Lembrai que o tempo ainda não apagou dos cérebros os compartimentos invadidos de literatura e ensinamentos bélicos;
Partilhai sempre, a fraternidade de homens que procuram na vida o entendimento, e na reconciliação, a Paz.
A todos, um bem haja, que este dia 18, seja mais um encontro renovado, AD SEMPER:Mostrai que o pensamento amadurecido e aquecido pelo tempo, ainda não limpou da memória o que havíamos aprendido e experimentado;
Lembrai que o tempo ainda não apagou dos cérebros os compartimentos invadidos de literatura e ensinamentos bélicos;
Partilhai sempre, a fraternidade de homens que procuram na vida o entendimento, e na reconciliação, a Paz.
Com o Grande Abraço de amizade - José Graça Gaipo
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