Eis-nos chegados ao dia que o
tempo marcou com alguma ansiedade e desejo de presença em hora de festa. A festa foi organizada e está
preparada, mas para que tudo se concretize, são necessárias três coisas ou
condições para a celebrar com a maior alegria e juventude, independentemente da
idade que reveste cada um dos presentes.
Há que aprender a conjugar
três verbos: Preparar, Sair e (Re)encontrar.
Preparar, é uma atitude de firmeza que cada um ao longo do tempo do
anúncio ou publicitação da festa, datada para 20 de Junho de 2015, se
comprometeu, amadurecendo um visual, qual espelho, que reflecte a imagem visual
da imaginária combinação das vestes com que mais se identifica e ajusta com a
sua maneira de ser e de estar na vida.
Depois de bem vestido,
perfumado, revê-se de novo ajeitando o corte especial de cabelo da época, e num
ápice decidido afirma: - Sou eu. Estou pronto e em condições de
partir para a grande festa do reencontro de amigos.
Sair, é o verbo que, na forma infinita, faz trilhar o caminho direccionado,
mas que ainda necessita de confirmar as coordenadas, e por isso, olha o bolso
da camisola ou casaco, confirma o bilhete e as comunicações que necessitará
para confiadamente se aproximar da palavra dada, que numa disposição sorridente
e alegre, abre o caminho do infinitivo para a forma finitiva de reencontrar,
viver, participar e celebrar a festa.
(Re)encontrar, é o desejo de abraçar e olhar, falar, lembrar e
recordar, os acontecimentos da primeira conjugação, para de seguida entrarmos
na fase do dizer, ouvir, reencontrar para comemorar o acto de chegar em ares de
festa.
Se reparamos na articulação
dos verbos utilizados, tudo tem um começo na temática verbal de preparar,
planear, e foi o que aconteceu connosco que, antes de partirmos para África, houve
que preparar tudo e planear o que o infinito nos ocultou e reservou com as
coordenadas de incertezas e dúvidas, que foi e era, o Voltar/Regressar, num verbo ou palavra, Sair, que não deu oportunidade de auscultação e opinião conjunta ou
individual.
O desejo de, Sair, nas condições impostas e de obediência serva, nunca foi desejo que
cada um de nós tivesse a ousadia de proclamar bem alto.
Agora, celebramos a vida e a alegria que, in illo tempore, foi ocultado, e Deus, melhor do que ninguém, soube
dispor e inspirar alguém poder estar do nosso lado, sabendo ouvir os nossos
lamentos interiores, olhando de frente os nossos desejos e aspirações, mas
cumprindo na regra o mais elementar das nossas condições para que tudo
resultasse em bom porto de chegada.
Esta pessoa tem um nome, que dadas as suas características humanísticas
e de bom senso, foi capaz de conduzir todos os homens do seu comando. O seu nome nunca deverá ser apagado nem destituído de nossas memórias
futuras enquanto vida tiver, para assim continuarmos a celebrar a nossa festa.
Sabem perfeitamente a quem me refiro e me revejo em cada dia da minha
vida, embora na distância possa parecer por vezes esquecimento, mas não, mas
que foi especial e importante para mim, e para cada um de nós, isto nunca
esquecerei.
A festa está florida das mais
singelas flores e cores que cada um soube trazer à nossa confraternização, e
por isso, agradecer, é sempre uma atitude e meio de reconhecer o que fomos
todos juntos.
Termino, dizendo: celebrai e brindai na maior
alegria a festa da vida, gozai a esperança com o sorriso aberto e tranquilo que
ainda nos resta.
Que a todos, a recompensa
deste reencontro seja sempre um eterno merecimento, lembrando à nossa memória
aqueles que, por motivos diversos, não dispuseram de tempo nem de meios para
esta celebração festiva. Com gratidão, um obrigado no
abraço de amizade.
José Graça Gaipo
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