quarta-feira, 5 de junho de 2019

José Luís - 7º. Dia do seu falecimento

                          
                            
                          7º DIA
                     IN MEMORIA
         JOSÉ LUÍS B. RODRIGUES
           Ex- Capitão Milº.do BART 6523
A chama da luz, no meio do indicativo luto, deixa-nos a inquietude, e o pensamento voa na deriva em busca de coisas mais positivas e diferentes, que não a morte, mas o rogo a Deus pedindo para ele, o descanso eterno.
Fomos decerto surpreendidos, e a palavra que abordamos ao ler o anúncio do falecimento do José Luís, quer nas redes sociais ou outros meio de comunicação, fez-nos sofrer no lamento que tira a respiração, roubando-nos a saudade, deixando-nos presos, apáticos, sem voz, sem poder sequer questionar o que quer que seja, porque a voz emudeceu parada num abrir de boca.
Lembrar a memória do 7º dia do seu falecimento, é motivo dos crentes ou não, invocarem as palavras do hino, morada eterna do Altíssimo-
 Hino
Morada eterna do Altíssimo, celeste Jerusalém, eu te saúdo desde hoje, sou peregrino do Bem.
Sê repouso da minha alma, alento do viador; Abranda-me o caminhar, nas sendas da humana dor.
Sentinela que vigias, da noite o lento vagar, já descobres no horizonte, que vem a aurora a raiar.
Mostrai, Senhor, vosso rosto, salvai-me da escuridão, e sede a imagem do Pai, no meu rosto de cristão.
Luz do céu pelo deserto, e maná da minha fome. Vinde, lume verdadeiro, tesouro que não tem nome.
Da luz que na alma acendeste, nunca o mundo me desarme que eu quero ao findar da vida,
Na luz da glória abrasar-me.
A luz que em mim acendeste, jamais deixe de brilhar, que eu quero ao findar da vida, Na luz da Glória cantar, porque o Senhor, é o oleiro da vida, e molda a lamparina para receber e alimentar a chama da vida eterna.
O Senhor Deus, formou o homem do pó da terra, e nas narinas, soprou-lhe a vida, e o homem passou a ser alma vivente (Gn 2:7).
O Senhor Deus, conhece bem a estrutura humana, e sabe bem que somos pó. (Salmos 103:14)
Neste versículo, vemos um Deus criador, conhecedor da estrutura de toda a sua criação, formando de
algo aparentemente sem valor, para algo de útil, para sua glória.
Depois de moldado e formado do pó da terra, o Senhor Deus colocou o homem no jardim, para servir, ou seja, lavrar e o guardar (Gn 2:15,16).
Mas esse jardim, foi o tesouro em vasos de barro, para mostrar que o poder que a tudo excede, provém de Deus, e não de nós criaturas.
O Senhor Deus, é o Oleiro de toda a criação da vida e da luz salvífica, por isso, é o Senhor da vida e da morte, de quem todo o homem vem, a quem todo o homem vai.
Na sua morada do Altíssimo, acolhe na tua casa os que se foram de nós arrancados deste mundo, para responder à tua voz.
A nós, que andamos em falsa vida enredados, concede-nos a graça e a contrição dos pecados, para que todos juntos, saboreemos o mesmo Pão, sentados à mesma mesa.
Que este seja um momento, em que as nossas petições como oferendas espirituais, sejam purificadas dos nossos pecados sociais de uns com os outros, para que, com dignidade, serem elevadas à memória daquele, que foi um pioneiro peregrino na condução da vida de homens em situações hostis.
A ele, José Luís Borges Rodrigues, o nosso grande e reconhecido agradecimento, por fazer de nós verdadeiros homens companheiros de viagens incertas e de perigos humanos, onde se cruzaram e cruzam actualmente as amizades que lhe são eternamente reconhecidas.
Que do alto dos céus, e junto de Deus, ele nos veja a todos, e decerto que o dia 22 de Junho, será um motivo forte e muito especial. Mas, o segredo daquele dia, ninguém dirá nada, porque a voz ficará demorada e trémula em invocar o que quer que seja. A eterna saudade, ficará em nossas memórias.
UMA PAZ ETERNA À SUA ALMA.
José Graça Gaipo    

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