SE O SOL LÁ ESTÁ,
TEMOS A CERTEZA
DE QUE ELE
NASCERÁ.
O
equinócio do inverno, é um tempo curto da luz solar, tornando os dias mais
pequenos e a noite longa. É um tempo, em que os homens renovam os seus hábitos
sociais, escolhendo no vestuário, os agasalhos mais adaptados à sua
sobrevivência diária e conveniência corporal, em harmonia com o extracto social
a que a vida contemporânea exige, no sentido de proporcionar o bem-estar, a
amizade, onde as conversas ao calor ameno das lareiras acesas, assentam o que
de mais concreto se passa no labor diário.
Contemplando ou visionando o pano
de fundo as imagens que nos revelam o estado da natureza, que, após o Outono,
desnudam das folhagens, os troncos dos arvoredos, deixando-os adormecidos,
recriando e temperando forças, para assim deixarem passar com maior fluência, os
poros abertos para o novo ar e oxigénio, lubrificarem os espaços velhos onde
tomam lugar os novos rebentos da criação esperançada, abrindo ao sol da cada
manhã o colorido da sua beleza natural, abrindo caminhos aos moradores e
exploradores da nova primavera que floresce em cada ano, “(aniversário)”.
A vida dos tempos e dos
equinócios também são mutáveis, aceitando as renovações de vida sem que se
criem distúrbios. Cada rebento tem o seu lugar próprio não descaracterizando a
harmonia dos espaços e canteiros, que embelezam e ornamentam de forma singela o
olhar dos humanos.
Em cada manhã, renasce a luz e
o dia, e com o dia, renasce a natureza com o sol a descrever a curva luminosa
da casta madrugada. Assim, é a vida do homem, que sonha sempre com o acordar de
um tempo novo, porque a esperança é a certeza dentro de nós. Algo nascerá no
momento próprio.
Ponta Delgada – Açores
Anno Domino, Janeiro de 2017.
Ponta Delgada – Açores
Anno Domino, Janeiro de 2017.
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