Pensamento sobre a “PRIMAVERA”
Há uma
primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos
deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada, que seja a
minha noite uma alvorada, que me saiba perder...para me encontrar…
Ode
ou canto, ao Hino da Companhia, intitulado de “PRIMAVERA”
Ode, é uma composição poética lírica que se
divide em estrofes simétricas.
O termo tem origem no grego “odés” que significa “canto”.
Na Antiga Grécia, "ode"
era um poema sobre algo sublime composto para ser cantado individualmente ou
em conjunto (coro), e com acompanhamento musical e instrumental.
Afinal :
·
O que quererá dizer, PRIMAVERA?
·
O que se entende (eu) em todo o seu
poema?
Dissertação
O tempo em cada
tempo, é preenchido de surpresas e novidades para além das amizades que
conduzem a um almoço encontro, onde fluem muitas conversas rodeadas de
“estórias e Histórias” que, predispõem, abrindo pulmões em que se respira
sãmente os tempos com os factos que conduzem qualquer humano, ao presente, ao
futuro tendo em pano de fundo, e no
longo
horizonte, o passado, carregado de variados acontecimentos cheio de coisas
positivas e outras menos boas.
Esta
temática, é o resultado benéfico do encontro de uma espontânea amizade já
previamente marcado e alicerçado, sendo por isso, um sinal da proximidade que
mantém a grande amizade familiar.
Escolhi
como tema, a amizade de que fala o hino que os Leões de Madina Mandinga têm
como lema, e que prenunciam em tempos de encontro anual.
A
criação do tema, “Nós Somos Primavera”, faz muito sentido a quem a canta e
percebe a linguagem e o sentido das palavras. O poema está cheio de
alegorias, e não é dirigido só e apenas, a pessoas apelidadas de “ eruditas
”.
Cantar
a Amizade plasmada no poema, considera-se um risco a quem o amor ainda nada diz, parece fantasia surreal e
fictícia.
É minha
apetência desdobrar todo o pensamento, partindo da palavra” Primavera ”, como foi intitulado na
altura, o hino, não só por se considerar um tempo infortúnio para cada um de
nós, aquando do cumprimento de dever militar obrigatório e cívico para
com o país de que todos somos oriundos, “Portugal”.
A palavra “Primavera”, não é invocada nem alusiva ao ciclo das estações do
ano ou época de florescimento que precede o verão, mas sim, a primeira verdade, pronunciada no tempo da
idade juvenil, seguindo a alegoria no estilo figurado que no
plural significado de,” anos na idade”,
e que no século XVII, foi adoptado do latim, “primo vere”, e do grego Koiné (popular) traduzido como
princípio de boa vontade, bem como, outras significações.
Se
dedicarmos uma leitura atenta ao texto na sua versão original para que foi
criado, e de forma especial, o refrão,
o mesmo, reveste-se de linguagem que identifica pensamentos e expressões de
interesse humanitário ético e social.
·
Quando alguém
pretende chamar a atenção de momentos bélicos, intrigas ou outras situações
políticas de níveis nacionais e internacionais;
·
Quando a boa vontade
enganosa dos homens, tentam (ram) por interesses vários, iludir, fazendo
ouvidos moucos, ao sofrimento, ao sentimento, às ideias e preocupações de um
povo que se manifesta com a chamada de, “tempo ou momentos de intervenção”,
expressando no seu canto, o grito de saber as razões, sem que sejam
justificados os motivos ou causas.
·
Se recorrermos à
época do dramaturgo, Gil Vicente,
nos séculos (XV-XVI), a palavra primavera é classificada e usada como sendo a
formosura do tempo, e por isso o seu diversificado sentido e expressão, tais
como em provérbios conhecidos:
·
Tempo de, Abril, adolescência, mocidade, juvenilidade,
anos, aniversário, idade, alegria, felicidade, ancianidade, velhice e
tristeza; frequentemente muito
usada nos sentidos poéticos ou figurados de Juventude (“ primavera da vida”),
princípio, daí a razão das expressões muitas vezes utilizadas, tais como:
Dissertando em forma
de análise um pouco mais o nosso refrão, verificamos, que os verbos
utilizados, iniciam o texto com o verbo auxiliar, ser, na 1ª pessoa do plural do presente do modo indicativo, para
depois entrar no uso da primeira conjugação, no modo indicativo presente,
verbalizando o plural, terminando com a verbalização da 2ª conjugação dando
ao verbo amar no infinito, o abraço com o plural do verbo nascer.
Esta última parte, é
um dos sinais que desde sempre fez criar e marcar as gentes de Madina
Mandinga de outrora aos dias de hoje, festejando em cada ano o seu encontro.
As estrofes sofrem o
mesmo paradigma, utilizando a 3ª conjugação como finalização da ideia de
construção do hino em causa, para dar força ao refrão em causa.
Se atentarmos a
nossa visão ao escrito, a análise poética faz sentido, criando o arco da
unidade, meta sempre apontada em voz firme por quem tinha as maiores
responsabilidades debaixo do seu comando.
O respeito do
espírito incutido e anunciado em momentos diferentes, e em ocasiões precisas,
foi absorvido e tornado crente ou crença, que o passado se tornou e torna
sempre presente em cada um de nós.
A força, o
dinamismo, o respeito e a dignidade, a todos no tempo, nos distingue,
personaliza e dignifica, e identifica-nos como membros de uma comunidade que
desde sempre procurou o nível de respeito cívico como homens na defesa de um
objectivo comum, independentemente dos extractos sociais existentes à época,
afirmando-nos quer a nível pessoal quer na forma conjunta.
Quem somos e o que
somos, é a formação amiga e determinada dos Leões de Madina Mandinga.
José Graça Gaipo
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REFRÃO
Nós somos Primavera
Gostamos de cantar!
Nós somos Juventude
Nascemos para Amar!
Nós somos Juventude
Nascemos para Amar.
Estrofe: 1
Nós queremos Amar
Toda a gente da terra!
Não queremos mais fome
Não queremos mais guerra!
Não queremos mais fome
Não queremos mais guerra!
Estrofe: 2
Nós queremos poemas
Nós queremos canções
Nós queremos unir
Todos os corações
Nós queremos unir
Todos os corações
Estrofe: 3
Nós queremos ser úteis
Aos pobres deste mundo
São eles que merecem
Nosso amor mais profundo
São eles que merecem
Nosso amor mais profundo
Expressões
dos Provérbios
A Primavera de Praga, foi um
período de liberalização política na Checoslováquia, em 1968, durante a época
dominada pelo partido comunista. As reformas, lideradas pelo eslovaco
Alexander Dubček, foram interrompidas pela intervenção da União Soviética e
de outros países do Pacto de Varsóvia.
A Primavera Marcelista foi o
período de liberalização e modernização económica inicial do governo de
Marcelo Caetano em Portugal, entre 1968 e 1970, não se vindo a verificar a
expectativa de reforma do regime político.
A Primavera Árabe, é
uma a designação dada a um conjunto de diversas manifestações, protestos e
revoluções no Médio Oriente e no Norte da África ocorridas desde Dezembro de
2010. No decurso da
Primavera Árabe, já houve revoluções na Tunísia, no Egipto e na Líbia e a
guerra civil na Síria, para além de manifestações e protestos em diversos
países árabes.
Provérbios sobre a
primavera
Uma só andorinha não
faz a primavera.
Por morrer uma andorinha
não acaba a primavera.
Borboleta branca,
primavera franca.
Primavera e mocidade
passam depressa.
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