Há dias, fez-se um alerta aos
visitadores e leitores do blogue, Leões de Madina Mandinga, na esperança de algum
retorno de ideias, porque um blogue alimenta-se da colaboração dos teus
comentários.
Hoje, é bom reforçar um ADN de
construção na melhoria da nossa página.
Construir e abrir novos caminhos, não é
difícil, basta apenas no imaginário de cada um, desenhar com palavras, um
simples puzzle, ou quebra-cabeças que, dispondo as palavras numa ordem
determinada, se consiga numa linha de pensamento reunir diferentes partes que
constituem um edifício, uma máquina, um aparelho, uma lâmpada, ou até mesmo descrever
uma história.
Tomar
um quebra-cabeça como metáfora para a vida não é coisa nova. Pelo contrário.
Vivemos de fragmentos que se juntam, que se encaixam; e que por erro e acerto,
formam alguma coisa para nós. Seja um sentido, um problema, uma imagem, uma
resolução, uma história.
Há sempre aquela peça perdida que, aparece do nada e costura uma linha de outras. Há aquela que ocupa um lugar indevido e por lá permanece, tempos sem conta. Há aquela que pela figura traz um caminho; e outra que, pelo formato, indica uma sequência. Está pronta para receber e acoplar de todos os lados. Ou preparada para limitar, indicando o desfecho pelo início.
Não é à toa que começamos um quebra-cabeça pelas bordas. Não se sabe o tamanho real da "coisa pronta", mas sabe-se que ela possui fronteiras.
Há sempre aquela peça perdida que, aparece do nada e costura uma linha de outras. Há aquela que ocupa um lugar indevido e por lá permanece, tempos sem conta. Há aquela que pela figura traz um caminho; e outra que, pelo formato, indica uma sequência. Está pronta para receber e acoplar de todos os lados. Ou preparada para limitar, indicando o desfecho pelo início.
Não é à toa que começamos um quebra-cabeça pelas bordas. Não se sabe o tamanho real da "coisa pronta", mas sabe-se que ela possui fronteiras.
E à medida que de fora para dentro se alcança os
contornos, fica posto o espaço por onde "quebrar-a-cabeça" é mais
difícil.
É aí, que dá um gosto da metáfora. Não pelo "montar em si, mas pelo avançar sobre a regra básica. A lógica das bordas existe como ferramenta, atalho para a montagem. Mas concluir a mesma no interior é sempre complicado e demorado, porque a coisa é séria.
Hoje levei uma chamada de atenção dupla, meu e de quem me chama, de vez em quando, para a minha responsabilidade. Só minha e de mais ninguém. Depois do almoço, achei lugar para uma peça estranha do meu puzzle, de extremidade pontiaguda. Fui entender que seu encaixe era muito mais pelo atrito do que pela forma.
É aí, que dá um gosto da metáfora. Não pelo "montar em si, mas pelo avançar sobre a regra básica. A lógica das bordas existe como ferramenta, atalho para a montagem. Mas concluir a mesma no interior é sempre complicado e demorado, porque a coisa é séria.
Hoje levei uma chamada de atenção dupla, meu e de quem me chama, de vez em quando, para a minha responsabilidade. Só minha e de mais ninguém. Depois do almoço, achei lugar para uma peça estranha do meu puzzle, de extremidade pontiaguda. Fui entender que seu encaixe era muito mais pelo atrito do que pela forma.
Ainda estamos em Março, mas, longo tempo está à nossa frente para
continuar alguns dos planos deste novo ano. Na realidade, todos os dias são
oportunidades de construirmos o nosso caminho, seja prosseguindo o que
iniciámos, seja interrompendo, seja mudando o curso, ou simplesmente alterando
a velocidade e/ou a direcção.
Nunca é tarde para estendermos o(s) puzzle(s), e ler as suas muitas
formas e texturas dos blocos apresentados para a sua construção. Uma atenção
cuidada, é construir com alguma consciência o que pretendemos na vida, e em
curto espaço de tempo, verificamos que valeu a pena para que tudo seja feito
com esmera vontade, e para que o caminho da construção se coloque de pé em
rocha firme. Como diz o provérbio: É preciso ter a mente aberta, e pensar: Não
há construção sem construir, e não há caminho, porque o caminho, faz-se ao
andar.
José
Graça Gaipo
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