sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ENSAIO MUSICAL ........ e não só

Camarigos de Madina, olá, como podem e devem ler cá estou, mais uma vez, a alinhavar umas palavras para passar a esta máquina infernal que é o computador, uma das muitas histórias que por terras de África passamos e que mais tarde servirá para que os vindouros façam história, e que para nós vai sendo um meio de irmos mantendo a amizade que sempre nos uniu.



A de hoje tem uma parte com três elementos que faziam e fazem parte da "chicalhada", o Gaipo, o Rafael e o Costa. Atentem na foto, o ensaio é para valer, a cantilena está a sair com toda a energia, vê-se na cara de felicidade do maestro Gaipo, ao contrário das cantorias da "Messe", pois eu (Monteiro), o Fernando e o Silva, só desafinávamos, não sabíamos cantar e então era certo e sabido que o Gaipo a meio da sinfonia parava e dizia na sua voz arrastada de açoriano: "quém sabê cantár cantá, quem não sabê nâ cantá", nós não nos calávamos e fazíamos um alarido ainda pior. Ainda vou saber para que era a imitação do microfone, certamente o Costa ainda teria pretensões a ser cantor, quiçá um grande tenor, (haja paciência). Reparem na arrumação imaculada do quarto destes indivíduos, não sei como conseguiam.


Nesta foto também se vê o quarto, do Baga-Baga e do Lázaro, todo bem arranjadinho e limpinho, só que ainda pairavam no ar as partículas do álcool etílico que saiam daquelas cabeças, como se prova da quantidade e variedade de garrafas na mesa. Como sempre tem de haver um maestro e nesta área o Pastilhas, que à época já era dr. na matéria, estava bem secundado pelo Costa e o falecido Lázaro que até nem era dado a estas situações mas lá foi apanhado e embarcou nesta aventura.

Eram passados assim grande parte dos nossos dias e noites em Madina (só para alguns), pois para outros tal como eu e o Madrugo, não tínhamos tempo para estas situações, tais eram tantas as solicitações desde: patrulhas, colunas, lenhas, seguranças, etc. (mentira), pois nós éramos dos piores.
Bem, por agora chega gostei de escrever sobre os meus amigos, pois é sempre bom nós recordarmos, porque as "RECORDAÇÕES SÃO AS MEMÓRIAS DO NOSSO CORAÇÃO", e temos de ter em atenção que A VIDA SÓ PODE SER COMPREENDIDA OLHANDO-SE PARA TRÁS, MAS SÓ PODE SER VIVIDA SE OLHARMOS PARA A FRENTE. Um forte abraço Monteiro (Manhiça)

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