segunda-feira, 22 de junho de 2015

ALMOÇO CONVIVIO DE 2015 - Cinfães

AMIGOS DE MADINA
Foi ontem, dia 20 de Junho, o convívio da 1ªCart/Bart 6523 que esteve em Madina Mandinga, em 73/74.
Só agora e passadas umas horas, ainda com as emoções, alegrias e também, porque não dizer, com uns pequenos resquícios dos vapores étilicos que povoaram a minha mente e o meu corpo, mas já refeito venho dizer-vos que foi, aliás como é apanágio das gentes de Madina, um convívio alegre, divertido, emocional e familiar.
Foi bonito de ver e sentir a juventude deste pessoal que ano após ano, vai dando forças e ânimo aos organizadores deste evento, cheio de sentimentalismo e simbolismo para com o seu trabalho e dedicação, manter esta já longa tradição dos nossos convívios, pois é reconfortante ver estampado nos rostos, agora sulcados de rugas de anos de trabalho e amarguras da vida, a alegria e o sorriso.
O dia começou cedo aqui por V.N. Gaia, onde foi formada uma coluna rumo a Cinfães, local onde iriam convergir todas as colunas que saíram de todo o Portugal.
Ali chegados e sob os olhares e ordens de um "chico", as tropas foram encaminhadas para a Igreja de Santa Maria Maior de Tarouquela, onde foi celebrada uma missa pelo Sr. Padre Rui Pedro, em acção de graças por todos os militares e suas famílias, pelos que já partiram e também por todos os amigos de Madina, os "velhinhos".
A missa foi abrilhantada com o coro paroquial de Tarouquela, que no fim obsequiou todos os presentes com a interpretação do nosso Hino da Companhia. Foi um momento de recolhimento e emoção.
Os 27 Madinas presentes
Findo este acto, e aqui já sob as ordens do Cap. Zé Luís, rumou a coluna em direcção à Quita da Bouça Velha, local onde seria devorada a ração de combate, que neste caso foi um lauto almoço.
Nos entretanto, foram projectados vários vídeos da autoria do GE Monteiro, cujos conteúdos eram de fotos de vários camaradas de Madina. Foi um momento de festa, pois os ditos vídeos foram sempre acompanhados de hilariantes comentários da assistência.
Findo o repasto, botaram faladura os Alf. Baptista, FurMil Madrugo, aqui o GE (Monteiro) e por fim o nosso Cap. Zé Luís. Por fim procedeu-se ao cortar do bolo e aos tradicionais brindes. Nas despedidas, houve a promessa de que para o ano, se Deus quiser, o nosso convívio será em Chaves.
Um bem hajam. O Monteiro

terça-feira, 16 de junho de 2015

Mensagem Encontro 2015


Caros amigos
O intemporal em nós, está ciente do intemporal da vida, e sabe que o ontem, não é senão a memória do hoje, e o amanhã, é o sonho de hoje.
Mas, se em pensamento quiserdes medir o tempo em estações, deixai que cada estação compreenda todas as outras, e deixai que o hoje, abrace o passado com saudade e o futuro com ânsia, porque;
Nós somos primavera
gostamos de cantar,
nós somos juventude
nascemos para amar.
Na verdade, estamos em Junho, e com ele, mais um começo de festa e vida renovada em partilha.
Como é bom estar em ambiente que nos envolve de sentimentos onde a amizade é o padrão que equilibra a ratio de sermos tal qual somos na vida e nas coisas que são da razão de nós homens.
Por maiores que sejam as causas ou motivos deste novo reencontro, é certo que a presença de cada um, é motivo de alegria e confraternização, para recordar o passado no presente, tempo que palmilhamos cada dia, que é afinal um tempo sempre diferente daquele que planeamos e gostamos.
A amizade do reencontro no tempo presente, é a componente solidária que por natureza nos vincula e convida a um partilhar, nem que seja o olhar e sorriso de cada um.
As sociedades constroem-se, no compromisso e lealdade do homem, e por isso, interligadas não só pela presença vital, mas também por serem novas forças motrizes, que nos despertam no caminhar para o abraço que nos espera, e que em troca, soa a voz e a palavra amiga, que esteve distante em algum momento.
Sempre entendeu o tempo numa dimensão cíclica, sujeita ao efeito do “eterno retorno”.
Isto explica a importância, desde logo, às celebrações e ritos que evocam e reproduzem o tempo primordial, aquele que sempre nos marca e vincula a um objectivo concreto, cuja essência subsiste no reportório dos grandes valores da amizade já enraizada, ao passo que tudo o resto, se torna secundário.
O equinócio da Primavera finda com a chegada da nova estação “O verão”  e comemora-se o 41º ano da nossa tão tradicional festa, de Reencontro de, Os Amigos de Madina Mandinga.
Numa retrospectiva do tempo da nossa era, todo o circuito de nossas vidas, contemplam um ciclo que enquadra as estações, e por isso, certo astrónomo disse: Mestre, e o tempo?
E Al Mustafá replicou:
“Se dependesse de vós, mediríeis o tempo ilimitado e o incomensurável.

Tentais adaptar a vossa conduta e até dirigir o rumo do vosso espírito de acordo com as horas e as estações.

Desejais fazer do tempo um ribeiro, em cuja margem vos sentaríeis a vê-lo fluir.

Porém, o intemporal em vós, está ciente do intemporal da vida, e sabe que o ontem, não é senão a memória do hoje, e o amanhã, é o sonho de hoje.

Mas, se em pensamento quiserdes medir o tempo em estações, deixai que cada estação compreenda todas as outras, e deixai que o hoje, abrace o passado com saudade e o futuro com ânsia”.
Que a nossa festa seja uma canção de primavera, estação onde a terra se reveste de ervas, e todas as plantas se rompem em flores de esperança.
A Primavera está associada ao Oriente, porque nessa época todas as plantas começam a brotar da terra; o Verão, está vinculado ao Meio-Dia, porque essa zona é mais fustigada pelo calor; o Inverno, com o Norte, porque é enrijecido pelos frios e pelo gelo perpétuo; e o Outono, com o Ocidente, pois é uma época de graves enfermidades e em que caem todas as folhas das árvores, para que o Outono abunde em doenças, concorrem a vizinhança do frio e do calor e o choque entre os ventos contrários.
Por motivos muito compreensíveis, a sua iconografia e identidade esteve e está sempre ligada, de maneira directa às tarefas e às celebrações do misterioso ciclo agrícola. Conservou-se, todavia, o costume de personificar as estações diferenciadas pelos atributos: a Primavera com as flores, o Verão com as espigas, o Outono com os cachos de uvas, o Inverno resguardado por roupas.
Se um dia, nos dispuséssemos a fazer uma manta de retalhos com o quadro das estações, em que iniciamos e terminamos a nossa carreira ou serviço militar obrigatório, decerto que o puzzle sairia muito enriquecido de matizes e lembranças que o tempo nunca apagará de nossas memórias.
Descrever as nossas cartas ou correspondências diárias, as manhãs, as tardes, os dias, as noites, o calor, a humidade, os cheiros, as vozes, os barulhos estranhos, o luar, o sossego nocturno e inquietante, os verdes tornados escuros com o vazio da noite longa, tudo isto é dar novo movimento e vida às aspirações da sobrevivência de homens carentes com ânsias e desejos tornados em sinais de novos rumos.
A colorida manta de retalhos, com certeza que produziria um arco-íris, contendo no intemporal das suas cores, o ilimitado e incomensurável tempo e vida disponibilizado em estado de alerta contínuo a tempestades ruidosas e selvagens do IN, que sorrateiramente envolto em neblina lançaria o seu mortífero veneno.
Qual manhã, onde a geada e o nevoeiro estavam de partida ao raiar novos fachos de luz solar, os suaves vapores húmidos esvoaçando sobre os mesmos espaços alimentando os verdes adormecidos da esperança longa que, o tempo media na lonjura dos dias, das horas e dos meses.
Qual poema, pintado de palavras e conversas nocturnas nunca passado ao papel, porque a realidade pareceu sempre um sonho desfeito, porque as lágrimas sofridas descoloriram as tintas e os matizes da nossa linguagem e pensamento.
Que a nossa festa seja bálsamo para os nossos sentidos, e em todos os nervos pule uma sensação revigorante que estimule um suave impulso do coração.
Que o lauto manjar ou repasto, seja ao toque de excitante alegria, onde não falte a música, o soar de pífaros, o rufo de tambores, o ranger do realejo e o toque da gaita-de-foles, com a dança, as folias e os saltos da rapaziada ao som das tradicionais canções populares.
Que a alegria se prolongue até ao ocaso da tarde, que o abraço do hoje em despedida temporária seja um até logo, dá-me notícias tuas, e sempre que nossas vozes se cruzem no espaço hertziano, digamos sempre, olá, estou deste lado, conheço a tua voz e a tua palavra muito amiga. Obrigado pela tua atenção e me ouvires por momentos.
Bem hajam a todos na Paz, na Saúde e na Alegria e no viver de cada dia.
José Graça Gaipo

quinta-feira, 11 de junho de 2015

A Festa do Reencontro - 2015


Eis-nos chegados ao dia que o tempo marcou com alguma ansiedade e desejo de presença em hora de festa. A festa foi organizada e está preparada, mas para que tudo se concretize, são necessárias três coisas ou condições para a celebrar com a maior alegria e juventude, independentemente da idade que reveste cada um dos presentes.
Há que aprender a conjugar três verbos: Preparar, Sair e (Re)encontrar.
Preparar, é uma atitude de firmeza que cada um ao longo do tempo do anúncio ou publicitação da festa, datada para 20 de Junho de 2015, se comprometeu, amadurecendo um visual, qual espelho, que reflecte a imagem visual da imaginária combinação das vestes com que mais se identifica e ajusta com a sua maneira de ser e de estar na vida.
Depois de bem vestido, perfumado, revê-se de novo ajeitando o corte especial de cabelo da época, e num ápice decidido afirma: - Sou eu. Estou pronto e em condições de partir para a grande festa do reencontro de amigos.
Sair, é o verbo que, na forma infinita, faz trilhar o caminho direccionado, mas que ainda necessita de confirmar as coordenadas, e por isso, olha o bolso da camisola ou casaco, confirma o bilhete e as comunicações que necessitará para confiadamente se aproximar da palavra dada, que numa disposição sorridente e alegre, abre o caminho do infinitivo para a forma finitiva de reencontrar, viver, participar e celebrar a festa.
(Re)encontrar, é o desejo de abraçar e olhar, falar, lembrar e recordar, os acontecimentos da primeira conjugação, para de seguida entrarmos na fase do dizer, ouvir, reencontrar para comemorar o acto de chegar em ares de festa.
Se reparamos na articulação dos verbos utilizados, tudo tem um começo na temática verbal de preparar, planear, e foi o que aconteceu connosco que, antes de partirmos para África, houve que preparar tudo e planear o que o infinito nos ocultou e reservou com as coordenadas de incertezas e dúvidas, que foi e era, o Voltar/Regressar, num verbo ou palavra, Sair, que não deu oportunidade de auscultação e opinião conjunta ou individual.
O desejo de, Sair, nas condições impostas e de obediência serva, nunca foi desejo que cada um de nós tivesse a ousadia de proclamar bem alto.
Agora, celebramos a vida e a alegria que, in illo tempore, foi ocultado, e Deus, melhor do que ninguém, soube dispor e inspirar alguém poder estar do nosso lado, sabendo ouvir os nossos lamentos interiores, olhando de frente os nossos desejos e aspirações, mas cumprindo na regra o mais elementar das nossas condições para que tudo resultasse em bom porto de chegada.
Esta pessoa tem um nome, que dadas as suas características humanísticas e de bom senso, foi capaz de conduzir todos os homens do seu comando. O seu nome nunca deverá ser apagado nem destituído de nossas memórias futuras enquanto vida tiver, para assim continuarmos a celebrar a nossa festa.
Sabem perfeitamente a quem me refiro e me revejo em cada dia da minha vida, embora na distância possa parecer por vezes esquecimento, mas não, mas que foi especial e importante para mim, e para cada um de nós, isto nunca esquecerei.
A festa está florida das mais singelas flores e cores que cada um soube trazer à nossa confraternização, e por isso, agradecer, é sempre uma atitude e meio de reconhecer o que fomos todos juntos.
Termino, dizendo: celebrai e brindai na maior alegria a festa da vida, gozai a esperança com o sorriso aberto e tranquilo que ainda nos resta.
Que a todos, a recompensa deste reencontro seja sempre um eterno merecimento, lembrando à nossa memória aqueles que, por motivos diversos, não dispuseram de tempo nem de meios para esta celebração festiva. Com gratidão, um obrigado no abraço de amizade.
José Graça Gaipo

sexta-feira, 5 de junho de 2015

ALMOÇO-CONVIVIO 2015

Camarigos de Madina, é já no próximo dia 20 de Junho que nos reunimos na linda cidade de CINFÃES, para podermos comemorar a Vida.
É sempre uma emoção e alegria quando nos abraçamos e reciprocamente recebemos um forte abraço de irmandade e camaradagem. Nestes momentos é que reparamos que somos uns vencedores, pois a história só é escrita pelos que vencem e nós vencemos. Estamos vivos, alegres, pois agindo assim, demonstramos que não temos vergonha de ser felizes.
Camarigos, este lembrete, é e só para que reserveis este dia como dia "santo", pois é o dia para dedicar à família de Madina.
Comparece. Só com a tua presença é que o trabalho de poucos se vê. Que vale a pena dedicar muito do nosso tempo para a satisfação de muitos. Vais ver que a tua presença vai ser notada e comentada por todos os teus amigos.
Confirma a tua presença rapidamente. Não deixes para o último dia.
Até lá, fica bem.
Monteiro ( manhiça )